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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PREVENÇÃO E CORREÇÃO DE ACIDENTES AMBIENTAIS COM PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS

A CPRH promove, nos dias 2 e 3 de dezembro, no Recife, seminário sobre o Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos - P2R2.

O objetivo do seminário é contribuir para a disseminação de informações sobre as atividades desenvolvidas pela CPRH no âmbito do P2R2, com apoio da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.

O seminário dirige-se a empresas públicas e privadas que manipulem, produzam, armazenem ou distribuam produtos químicos perigosos; órgãos públicos envolvidos no atendimento a emergências químicas e que tenham jurisdição sobre as rodovias; associações governamentais, sindicatos patronais e de trabalhadores; representações da sociedade civil e demais partes interessadas na proteção da saúde humana e qualidade ambiental.

O P2R2 foi criado pelo Decreto Federal 5.098 de 2004 com o objetivo de prevenir a ocorrência de acidentes com produtos químicos perigosos e aprimorar o sistema de preparação e resposta a emergências químicas no País. 

Inscrições no site da CPRH

Fonte: CPRH

Por: Diogo Paz

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Consulta Pública do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS)

"O Plano de Produção e Consumo Sustentáveis, ora colocado para apreciação da sociedade, é acima de tudo uma agenda positiva. Uma agenda de ações em curso ou a serem desenvolvidas no curto prazo, com direção e endereço conhecidos. Com resultados que serão monitorados e avaliados. É um Plano com horizonte de três anos, nesta primeira fase de implementação. Falamos do aqui e do agora. Ele tem o mérito de articular várias iniciativas que buscam os mesmos objetivos e não disputa protagonismo com nenhum outro Plano, seja ele setorial ou não. Buscou incorporar ademais várias das recomendações dos setores organizados da sociedade que se manifestaram no âmbito das três Conferências Nacionais de Meio Ambiente, realizadas pelo atual Governo, e também pela Conferência Nacional de Meio Ambiente e Saúde, realizada em 2010."

Com 6 prioridades selecionadas para o primeiro ciclo, previsão de prazos e sob constante acompanhamento, o plano está previsto para ser implementado em três anos (2011-2013). As prioridades inicialmente selecionadas são:

-Educação para o consumo sustentável;
-Construções sustentáveis;
-Agenda ambiental na administração pública (A3P);
-Varejo e consumo sustentáveis;
-Compras públicas sustentáveis;
-Aumento da reciclagem de resíduos sólidos.

Um conjunto de ações articuladas que prometem uma revolução nas relações de consumo no Brasil, entra em consulta pública no site do MMA de 21 de setembro até 30 de novembro de 2010.

Mais informações em: http://www.mma.gov.br/ppcs

Por: Naia Lua.

V Fórum Internacional de Desenvolvimento Territorial

Entre os dias 24 e 26 de novembro, no Hotel Golden Tulip, ocorrerá o V Fórum Internacional de Desenvolvimento Territorial – Estratégias e Combate a Pobreza Rural. O evento contará com a participação dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário, Integração Nacional, Minas e Energia, Banco do Nordeste, Eletrobras-Eletronorte e Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável. 

Na edição de 2010 do Fórum serão discutidos temas relacionados à natureza e dinâmica da pobreza rural e suas implicações nas estratégias para seu enfrentamento no Brasil. O objetivo do encontro é analisar a evolução e as características atuais da pobreza rural e colher subsídios técnicos e institucionais visando a construção de uma agenda de políticas públicas para o enfrentamento do problema no Brasil. Participarão do Fórum atores sociais e representantes das organizações territoriais, gestores públicos, movimentos sociais, acadêmicos e entidades de fomento do Brasil e de outros países latinoamericanos.
Mais informações em: www.promata.pe.gov.br


Por: Naia Lua.

domingo, 14 de novembro de 2010

CEPAN realizará curso de Oportunidades de Negócio em Conservação da Biodiversidade




O Cepan, em parceria com a Conservação Internacional (CI-Brasil), a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), o Complexo Portuário e Industrial de Suape e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTMA), está realizando o primeiro curso Oportunidades de Negócio em Conservação da Biodiversidade, que é destinado especificamente ao setor privado dos estados pertencentes ao Corredor Nordeste de Biodiversidade – AL, PE, PB e RN. O objetivo desse curso é apresentar o panorama nacional e global dos temas relacionados a ações em conservação da biodiversidade, à adequação ambiental de empresas, à resolução de passivos ambientais, à legislação ambiental, ao fortalecimento institucional em ações relacionadas ao meio ambiente. O curso será realizado de 22 a 24 de novembro, no auditório da FIEPE, das 8h30 às 17h.
O curso será realizado dentro do contexto de que muitas empresas estão adotando como forma de minimizar suas “pegadas ecológicas”, as quais estão associadas as suas atividades produtivas, a estratégia de “Melhores Práticas em Gestão” – do inglês Better Management Practices-BMP. Essas ações, em relação ao meio ambiente, visam proteger a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos através de um compromisso assumido pelas empresas com políticas de conservação e investimentos diretos na agenda ambiental. O debate sobre BMP ganhou impulso dentro do setor produtivo a partir da preocupação crescente do mercado sobre a origem dos produtos produzidos, juntamente com a necessidade, por parte das empresas, de certificação de produtos para torná-los mais competitivos no cenário internacional, e ao fortalecimento da logomarca associado a iniciativas de responsabilidade socioambiental.
Estarão presente, para ministrar as palestras, profissionais e instituições reconhecidas no cenário nacional e internacional para propiciar um momento ideal para as empresas refletirem e incluírem em suas agendas institucionais iniciativas globalmente reconhecidas, que tragam benefícios ambientais e sociais, e garantam resultados positivos em seus negócios.
Os interessados em participar do curso deverão preencher a ficha de inscrição (solicitar através do comunicacao@cepan.org.br), reenviá-la e aguardar a confirmação por e-mail. O curso será oferecido gratuitamente.
PROGRAMAÇÃO

Segunda-feira, dia 22/11:
8h30|Abertura
9h30|Palestra: Entendendo o cenário nordestino: Floresta Atlântica e Conservação da Biodiversidade
10h30|Intervalo
11h|Palestra: Economia x Bens e Serviços Ambientais
12h |Almoço
13h30|Palestra: Impactos, Passivos e Compensação Ambiental da Cadeia Produtiva
14h30|Palestra: Legislação Ambiental: Obrigações e Incentivos Fiscais
15h30 Intervalo
16h Debate e discussões
17h|Encerramento

Terça-feira, dia 23/11:
8h Palestra: Mercado de Carbono
9h30|Palestra: Pagamento por Serviços Ambientais
10h30 |Intervalo
11h|Palestra: A Sinergia que há nas Parcerias
12h|Almoço
13h30|Palestra: Grandes Iniciativas Globais de Negócios em Conservação da Biodiversidade
14h30|Responsabilidade Socioambiental nas Empresas
15h30 |Intervalo
16h|World Café: Tema – Por que Investir na Conservação da Biodiversidade?
17h | Encerramento

Quarta-feira, dia 24/11:
8h – 17h | Estudos de Caso

Maiores informações através do cepan@cepan.org.br ou 81-3453.9102
 Fonte: www.cepan.org.br

Por: Diogo Paz

domingo, 7 de novembro de 2010

Ruralistas traçam estratégia para votar Código Florestal

Agência Câmara
A Frente Parlamentar da Agropecuária não perdeu tempo e, apenas três dias após o segundo turno das eleições, traçou estratégias para votar, ainda neste mês, o projeto que modifica o Código Florestal (PL 1876/99). A proposta foi aprovada por comissão especial em julho.
Reunidos na última quarta-feira em um restaurante de Brasília, parlamentares ruralistas definiram que iriam conversar com as lideranças partidárias para que a proposta seja incluída na pauta do Plenário. Integrante da frente, o deputado Luís Carlos Heinze (PP-RS) diz que o objetivo é aprovar, sem modificações, o texto do relator na comissão especial, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
"A comissão especial foi criada e, por entendimento com a liderança do PT, do PSDB e também do próprio presidente Michel Temer, nós não votamos essa matéria durante o mês de junho, quando já tínhamos a matéria pronta na comissão especial, para não trazer esse assunto à pauta durante o período eleitoral”, explica.
Segundo o deputado, houve pedidos nesse sentido dos então candidatos presidenciais do PSDB e do PT. “Nós recuamos, esperamos, com o compromisso deles de que, em novembro, quando retornássemos aqui à Câmara, nós pudéssemos trazer esse assunto à pauta."
Ambientalistas rejeitam
A depender da Frente Parlamentar Ambientalista, no entanto, a proposta não será votada neste ano. É o que explica o coordenador da frente, deputado Sarney Filho (PV-MA). "Nós acreditamos que o compromisso assumido tanto pelo PSDB quanto pelo PT, de que não iriam concordar com a votação do Código Florestal que implicasse possibilidade de desmatamento e anistia dos desmatadores, nos deixa com certa tranquilidade”, diz Sarney. “Acho que essa votação neste ano está encerrada."
Ele lembra que o compromisso foi assumido pela própria presidente eleita, Dilma Rousseff, e pelo presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Para este ano, Sarney Filho acha que é possível o início de um diálogo sobre pontos do Código Florestal que poderiam ser melhor esclarecidos, como o tratamento dado a áreas de produção já consolidadas. O texto de Aldo Rebelo, segundo o deputado do PV, poderia ser mais um ponto na discussão, mas não o único.
Preservação
Defendido por ruralistas e criticado por ambientalistas, o relatório de Aldo Rebelo prevê, entre outros pontos polêmicos, que propriedades até quatro módulos fiscais não precisarão cumprir os percentuais mínimos de preservação. A proposta prevê, ainda, que as terras em uso até julho de 2008 serão reconhecidas e regularizadas.
Na próxima semana, os líderes devem se reunir para definir a pauta do Plenário. Os trabalhos na Câmara estão trancados por dez medidas provisórias, que, por estarem com prazo de votação vencido, impedem a análise de outros projetos. A medida provisória não votada no prazo de 45 dias passa a trancar (bloquear) a pauta de votações da Casa em que estiver tramitando. Na maioria dos casos, esse prazo é esgotado na Câmara, e a MP já chega ao Senado trancando a pauta.

Por: Edson de Aquino

Relatório da ONU propõe criação de imposto do clima

Um relatório da ONU propôs a criação de um imposto internacional sobre movimentações financeiras como forma de patrocinar o combate à mudança climática. O documento foi entregue ao secretário-geral, Ban Ki-moon, por um painel de especialistas integrado pelo megainvestidor George Soros e pelo conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Summers, ex-reitor da Universidade Harvard.
Em fevereiro, a equipe foi encarregada por Ban de encontrar fontes de verba para que os países ricos cumpram sua promessa de levantar US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020 para combater as emissões de carbono e ajudar os países pobres a se adaptarem ao clima. A promessa foi feita na cúpula do clima de Copenhague, no ano passado. O painel diz que bancar a luta contra o aquecimento é "financeiramente factível e politicamente viável". Porém, "será necessária uma vontade política consistente", declarou Ban ao receber o relatório dos chefes do grupo, o premiê etíope Meles Zenawi e seu colega norueguês Jens Stoltenberg.
Segundo Stoltenberg, o grupo chegou a três conclusões: primeiro, será preciso colocar um preço nas emissões de CO2, principal gás-estufa, da ordem de US$ 25 a tonelada. Depois, "novos instrumentos de financiamento público poderiam levantar dezenas de bilhões de dólares por ano".

BILHÕES E BILHÕES
Entre eles está uma CPMF internacional, que contribuiria com até US$ 27 bilhões; impostos nacionais sobre CO2 nos países ricos, que poderiam gerar US$ 10 bilhões ao ano; e impostos sobre transporte marítimo e aéreo, que poderiam gerar mais US$ 10 bilhões. Por fim, o setor privado deverá gerar grande parte da verba, com investimentos amortizados por bancos de desenvolvimento. "Os países ricos não têm mais desculpa para adiarem o compromisso [de contribuir]", afirmou Steve Herz, do Greenpeace. A ONG Amigos da Terra, porém, criticou o relatório por enfatizar demais o papel do setor privado. As conclusões chegam num momento ruim para o governo dos EUA: Summers, afinal, é assessor de Barack Obama e defende impostos sobre o CO2 na semana da vitória republicana no Congresso. Qualquer mecanismo de financiamento do clima depende dos EUA. "Não acho que o governo vá varrer o relatório para debaixo do tapete", diz Herz. "Eles fizeram uma promessa em Copenhague. E este é um compromisso que vai além desta legislatura."

Fonte: Folha.com
Por: Edson de Aquino 

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Estado do Acre cria Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais

Na quinta-feira, 21 de outubro, o Acre deu um importante passo no sentido de consolidar uma economia de base florestal no estado. Foi aprovada, com ampla maioria na Assembleia Legislativa acreana, a criação do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais do Acre (Sisa). O objetivo da lei é organizar um marco legal, inédito no Brasil, para o incentivo aos serviços ambientais, com remuneração adequada a proprietários, populações tradicionais e projetos que contribuam para conservar as florestas.
O novo sistema organiza as estratégias que vêm sendo implementadas nos últimos anos para valorizar os ativos florestais, por meio de incentivos econômicos fiscais e de oferta de crédito para cadeias produtivas sustentáveis. Além disso, a política prevê a criação de uma agência estatal que receberá diversos projetos de produção sustentável e de pagamento por serviços ambientais, assegurando que estejam em conformidade com o novo modelo e viabilizando-os técnica e financeiramente.
Segundo a secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú, o sistema servirá de modelo não só para outros estados da Amazônia brasileira, como também para a formulação de políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento sustentável em outras partes do mundo.
Outro importante papel do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais do Acre é unificar diversas leis e iniciativas. A política integra estratégias nas áreas de produção e meio ambiente, criando um robusto sistema que possa lidar, de maneira integrada e simultânea, com o combate ao desmatamento, a promoção do desenvolvimento sustentável e a inclusão social de milhares de famílias.   
O WWF-Brasil participou da elaboração da política apoiando técnica e financeiramente a realização de estudos, consultas públicas e oficinas que subsidiaram o processo. Segundo Denise Hamú, é importante que se tenha um sistema estadual que aborde de forma integrada as iniciativas de conservação, evitando a prática usual de tratar cada projeto de maneira isolada.

Matéria compactada de Bruno Taitson. Encontra-se na íntegra no site da WWF Brasil.
Por: Edson de Aquino