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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Estratégias de educação ambiental - lixo

Vídeo produzido no segundo módulo, pelos alunos da turma 2009.1 (hoje 4º módulo) para a disciplina de Estratégias de Educação Ambiental, ministrada pela prof. Elisabeth Córdula. O vídeo teve como objetivo sensibilizar as pessoas da preocupantes quantidade de lixo produzido nos grandes centros urbanos.


Poste também vídeos ou textos criados durante o curso!

Por: Diogo Paz

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A que ponto chegamos?

Até o dia 30 de setembro de 2010, será possível – para nós cidadãos recifenses – votarmos em obras cuja execução almejamos. Este processo faz parte do Orçamento Participativo (OP) que, conforme a Prefeitura do Recife “é um importante espaço de debate e definição dos destinos da Cidade. Nele, a população decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a serem realizados a cada ano, com os recursos do Orçamento da Prefeitura”. Em geral, são elencadas obras que dizem respeito à pavimentação e drenagem de ruas, revitalizações de praças, construção de pontes e passarelas, contenção de encostas, de escadarias, dentre outros.
Todavia, neste ano, temos uma situação no mínimo incomum: disputa no OP a implementação do Parque Natural Rousinete Falcão (na área conhecida como APA do Engenho Uchôa). Assim, me pergunto: a que ponto chegamos? Não é assustador que cidadãos interessados na conservação dessa área verde se associem e lutem para sua proteção, assustador é o fato de terem que votar no OP para que talvez isso venha a ocorrer. Como é que a Prefeitura do Recife acha normal incorporar ao OP uma ação que lhe é um dever e que não necessariamente precisa passar por esse processo?
Como citei em texto anterior, no Recife existem vinte e cinco unidades de conservação criadas pelo Poder Público Municipal. Mas criar por criar não significa que a prefeitura está cumprindo com o que é expresso no art. 125º da Lei Orgânica do Recife e nos arts. 3º e 4º do Código do Meio Ambiente e do Equilíbrio Ecológico da Cidade do Recife. Para que o município de fato defenda e preserve o meio ambiente é preciso mais, muito mais.
O Recife vivencia um problema crônico quanto à gestão de suas áreas protegidas. Boa parte destas não segue à risca a legislação ambiental pertinente. Exigências legais estão sendo esquecidas e o gerenciamento das unidades de conservação não ocorre de forma satisfatória, se é que podemos considerar que há algum tipo de gerenciamento. Isso tudo, associado às ações tardias e reativas do Poder Público é que faz com que tenhamos que recorrer ao OP.
A articulação entre o Poder Público e a sociedade no que concerne a criação e implementação de unidades de conservação é evidentemente necessária, entretanto a maneira mais coerente para tal envolvimento - a meu ver - não se dá pelo Orçamento Participativo, pois a real implementação de áreas protegidas em si, já dispensa sua presença em OP. A criação e implementação de unidades de conservação é um dever do Poder Público e, neste sentido, incorporá-la ao Orçamento Participativo não faz sentido.

 Por: Edson de Aquino

Lançamento de plataforma política ambiental

Nesta quarta-feira (29), às 19h, a Fundação SOS Mata Atlântica e a Sociedade Nordestina de Ecologia (SNE) apresentarão uma proposta de Plataforma Ambiental na Câmara Municipal do Recife. Veja aqui o documento, que propõe a candidatos e eleitores uma agenda para as principais questões ambientais da atualidade que precisam ser discutidas, respondidas e solucionadas pelos próximos dirigentes e parlamentares do país. Também serve de instrumento de apoio ao cidadão na busca do compromisso de seus candidatos.
No evento, os candidatos poderão dar seu depoimento, assumindo publicamente seu compromisso com os temas apresentados na Plataforma. Dessa forma, todos poderão participar e acompanhar de perto o andamento da campanha.

Mais informações: http://jc3.uol.com.br/blogs/blogcma/index.php
Fonte: Blog Ciência e Meio Ambiente


Por: Diogo Paz

Sustentabilidade pelos economistas.

Abaixo, um vídeo que retrata uma conversa entre os economistas José Eli da Veiga e André Resende sobre sustentabilidade e desenvolvimento: 


Por: Naia Lua.

Quanto custa a sua rotina... em árvores

A calculadora da Iniciativa Verde quantifica quantas novas árvores são necessárias para que uma pessoa neutralize sua emissão de carbono anual, de acordo com seus hábitos de consumo e estilo de vida.

Colaborar para que indivíduos comuns reflitam sobre a sua participação efetiva nas transformações do meio ambiente. Foi para atingir esse objetivo que a The Green Initiative ampliou a sua atuação, antes dirigida às empresas e ao mercado internacional, para os cidadãos comuns.

Quer apoiar essa iniciativa? Então descubra quais são as suas emissões anuais de CO2, e quantas árvores você precisa plantar para neutralizá-las, clicando aqui.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/conteudo_254300.shtml
Por: Diogo Paz

Obra de barragem prevê desmatamento de 6,24 hectares de Mata Atlântica

Está no site da CPRH  o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da Barragem de Morojozinho, que será construída em Nazaré da Mata, a 50 quilômetros do Recife. O projeto prevê o corte 6,24 hectares de mata atlântica. Segundo o estudo, Nazaré da Mata possui apenas 9% (1.651,16 ha) de remanescentes desse bioma. A assessoria de comunicação da CPRH informa que, até o momento, nenhuma entidade solicitou audiência pública para discutir os impactos do projeto.O prazo é até o dia 7 de outubro.

A obra consiste na construção de uma barragem sobre o riacho Morojozinho, no Engenho Morojó, para reforçar o abastecimento em Nazaré. A lei prevê que a audiência pode ser solicitada pelo Ministério Público, entidades ou por meio de abaixo-assinado com mais de 50 signatários.

Nessas reuniões, muitas vezes, uma sugestão acaba resultando numa área menor a ser devastada. E, para um Estado onde a mata atlântica ocupa menos de 4% da área original, isso faz diferença. Abaixo, veja o Rima (no Site)
Por: Jefferson Silva

terça-feira, 28 de setembro de 2010

III Simpósio de Inovação em Ciências Biológicas

Nos dias 17, 18 e 19 de novembro, no campus da UFPE, será realizado o III Simpósio de Inovação em Ciências Biológicas, SICBIO 2010. O tema desse ano será "Biodiversidade: uma visão multidisciplinar", com palestras de especialistas de diversas áreas, mini-cursos, apresentação de pôsters e outros. As vagas são limitadas, garanta já a sua!
Para mais informações: http://www.sicbio2010.com/


Por: Edson de Aquino

Unidades de conservação e a pluralidade ambiental

Respeitar e proteger as singularidades das paisagens do Recife para subsidiar o planejamento urbano e ambiental do município, reconhecendo a pluralidade do ambiente – leia-se dos aspectos biológicos, geomorfológicos, culturais e históricos – é indispensável para assegurar os poucos ‘resquícios verdes’ da cidade. Uma das ferramentas disponíveis para se atingir tal objetivo é a criação de unidades de conservação (UC). Entendida como “espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração” (art. 2º, da Lei Federal nº 9985 de 18 de julho de 2000), a expressão unidade de conservação aparece de maneira mais relevante na lei federal que legitimou a Política Nacional de Meio Ambiente (Lei Federal nº 6.938 de 31 de agosto de 1981) e na lei federal que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Lei federal nº 9985 de 18 de julho de 2000).
No Recife existem vinte e cinco unidades de conservação criadas pelo Poder Público Municipal. Estes espaços territoriais protegidos datam de 1996 a 2003 e englobam as seis regiões político-administrativas da cidade. Presentes em dezoito bairros, essas unidades de conservação municipais no que diz respeito à extensão territorial possuem desde 3674 hectares até mesmo 0,1% deste valor. Entretanto, como quase todos os assuntos que circundam a proteção do meio ambiente, a execução deste instrumento no Recife não é realizada de forma satisfatória. 
            Os problemas das unidades de conservação municipais do Recife são de fácil constatação, não são, todavia, exclusivas destas nem de solução simples, isso porque também norteiam a gestão das unidades de conservação estaduais e federais e exigem para suas exclusões medidas contínuas e por vezes pouco exeqüíveis. No caso específico desta cidade, os problemas que reportam às UC’s se dão pelas ausências e pelas omissões, inclusive e principalmente no sentido jurídico que esta última detém. Quanto às ausências, destacam-se as dos planos de manejo, documento primordial à gestão desses espaços territoriais protegidos, as ausências dos conselhos, sejam eles consultivos ou deliberativos, aos quais competem várias atribuições e as ausências de gestores para cada unidade de conservação o que prejudica o seu gerenciamento. Quanto à omissão, destaca-se a demora na promulgação dos decretos de regulamentação das UC’s municipais, o que, em 2008, gerou por parte do Ministério Público de Pernambuco uma ‘recomendação’ à prefeitura do Recife para que esta regularizasse suas Zonas Especiais de Proteção Ambiental, na época com apenas seis áreas regulamentadas.
Tudo isso é o reflexo do modo com o qual as questões ambientais foram (des)tratadas ao longo da história. Sucintamente, a gênese dos problemas ambientais que norteiam a criação, implementação e gestão dessas unidades de conservação está na gestão pública que por muitos anos renegou as questões ambientais ao não integrá-las ao processo de desenvolvimento urbano. Sem esquecer, é claro, do próprio ser humano que desempenhando um papel de interventor, explora em demasia os recursos naturais e de maneira predatória e desordenada leva a escassez desses,  prejudicando, por conseguinte, os serviços ecossistêmicos tão essenciais à qualidade de vida.
Não se pode, contudo, desmerecer ou renegar as ações benéficas do Poder Público, mesmo que por vezes tímidas. A própria pluralidade ambiental foi lembrada pela Política de Meio Ambiente da Cidade, quando incorporou o respeito à heterogeneidade ambiental como um de seus princípios. O fato de instituir na Lei de Uso e Ocupação do Solo vinte e uma unidades de conservação municipais também foi de extrema relevância. E por fim, pode-se mencionar o Plano Diretor do Recife, o qual apresenta um capítulo único para a política ambiental urbana que debruça sobre temáticas como saneamento ambiental integrado, abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, entre outros.
Desta forma, não devemos persistir em medidas reativas e pouco expressivas, assim como não devemos efetivar ações tardiamente. Compete à sociedade, sob dever de defender e preservar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras, cobrar do Poder Público ações que, nem desarticuladas nem esporádicas, promovam a sustentabilidade ambiental recifense, bem como compete ao Poder Público tornar efetivo aquilo que lhe é imposto no art. 225, § 1, da Constituição da República de 1988.

Zona de urbanização e de diretrizes específicas.
Em verde: Zona Especial de Proteção Ambiental
Por: Edson de Aquino


  

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cursos online de Meio Ambiente

O Centro Nacional de Educação a Distância (CENED) oferece vários cursos online na área ambiental.
Com duração de dois meses, os cursos contam com apostilas, slides com apresentação de áudio dos tutores, e exercícios. O cursos duram 2 meses, com carga horária de 60 ou 80, e valor entre R$ 280,00 e R$ 315,00. Estou fazendo o de "Gerenciamento e Reúso da água", e não tenho nada a reclamar. Não é como o curso presencial, mas pra quem não tem tempo é uma boa chance para se capacitar. O certificado é entregue pelos correios no fim do curso.

Os principais cursos são:

Licenciamento Ambiental
Implantação de um SGA
Recuperação de Áreas Degradadas
Educação Ambiental: Teoria e Prática
Resíduos Sólidos
Direito e Legislação Ambiental
ISO 14001
Impactos Ambientais
Gerenciamento e Reúso da água
Projetos Ambientais
Auditorias Ambientais

Link: http://www.cenedcursos.com.br/

Por: Diogo Paz

Palestra sobre Desertificação na FIEPE


A FIEPE realizará nesta quinta-feira (30/09) mais um HAPPY HOUR AMBIENTAL. O tema desta vez será “DESERTIFICAÇÃO”. Serão realizadas duas palestras, começando às 18:30h. Para se inscrever, mandar um e-mail para fiepeambiental@gmail.com com os seguintes dados: Nome completo, endereço eletrônico, profissão, local de trabalho, telefone para contato e celular. A confirmação da inscrição deverá ser impressa, pois será o passaporte para entrada no evento. Serão conferidos certificados.

Por: Diogo Paz

sábado, 25 de setembro de 2010

BLOG DE GESTÃO AMBIENTAL DO IFPE

Blog criado por alunos do curso de Tecnologia em Gestão Ambiental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. Seu principal objetivo é se tornar o principal canal de ligação entre os alunos e professores do curso, e Alunos/Sociedade. Aqui você encontrará notícias sobre eventos na área ambiental, textos criados pelos próprios alunos e professores, livros recomendados e muito mais!

Dúvidas, críticas e sugestões : gambientalifpe@gmail.com

Por: Diogo Paz